O que Praga tem para lhe oferecer
Quer conhecer a história da Europa através da arquitetura de uma cidade da República Checa? Passear por jardins, parques e colinas? Banquetear-se com paisagens deslumbrantes e também com pratos acompanhados por almôndegas e cerveja? Confirmar se Paris tem rival à altura no que toca a romantismo? Ouvir música clássica? Só tem de fazer as malas e visitar Praga!
Conhecida como a “cidade das cem cúpulas”, Praga, capital da República Checa, é considerada uma das cidades mais bonitas do mundo, na lista de Património Cultural Mundial da UNESCO desde 1992. E agora é a sua vez de se juntar aos milhares de turistas que já ficaram encantados com os monumentos, a arquitetura, a tradição musical e as paisagens românticas e – porque não? – a melhor cerveja do mundo.
Visitar Praga é, antes de mais, uma espécie de viagem pelo tempo. E por falar em tempo, se apenas tem um par de dias para conhecer a cidade, propomos um roteiro intensivo que, claro, poderá alargar para outros pontos de interesse se permanecer mais tempo na República Checa.
PRIMEIRO DIA EM PRAGA
A ideia é começar pela Praça da Cidade Velha, onde se encontram algumas das atrações mais interessantes como, por exemplo, o relógio astronómico. Aguarde pela mudança da hora para ver a procissão de bonecos de madeira que saem a anunciar a quantas anda! E depois suba à torre da antiga Câmara Municipal para apreciar a vista panorâmica sobre a cidade e/ou visite a Catedral Týn e a Igreja de São Nicolau que, além de diversas estátuas e pinturas, exibe um órgão de 2.500 tubos que já foi tocado pelo próprio Mozart.
A fome já aperta? Procure um restaurante e prove aquele que é considerado o prato nacional da República Checa, o Vepro-Knedlo-Zelo, um preparado com carne de porco, almôndegas e repolho.
Aproveite para um passeio de barco pelo rio Vltava antes de seguir, a pé, para a Ponte Carlos, fundada em 1357 por Carlos IV. Repare como os seus pilares estão decorados por 30 estátuas, entre as quais se destaca a figura de S. João Nepomuceno. Porquê? Porque acredita-se que se uma pessoa passar com a mão na parte dourada dessa escultura, pode fazer um pedido e ter como garantia um regresso a Praga. Superstições à parte, facto é que a ponte mais antiga da cidade serve também (e principalmente) para passar da Cidade Velha à Cidade Baixa. Automóveis não incluídos!
Se conseguir esticar o dia, conheça o Museu Kafka ou, se já estiver a anoitecer, regresse à Praça da Cidade Velha para a ver toda iluminada. Um espetáculo único!
SEGUNDO DIA EM PRAGA
No segundo dia a nossa proposta para visitar Praga começa com uma espécie de desafio: uma subida a pé para o Castelo! Se não se sentir com fôlego, apanhe um transporte público até ao Palácio Real e percorra os jardins até chegar à imponente entrada principal do complexo. Há guardas, de ambos os lados do portão, daqueles que ninguém consegue fazer sorrir. Zelam por aquele que é um dos maiores conjuntos deste tipo no mundo: um castelo que inclui palácios históricos, edifícios pertencentes à igreja, imensos jardins, parques e recantos pitorescos. No meio de tantas atrações, não deixe escapar a gótica Catedral de São Vito, onde poderá contemplar pinturas medievais, vitrais e mosaicos do século XIV, nem a barroca Basílica de São Jorge, palco de vários concertos, mas também residência de diversas esculturas e pinturas checas.
Após a visita regresse à Cidade Baixa para uma merecida refeição. A sugestão, desta vez, vai para um Gulache, ou seja, carne ensopada, preparada com legumes e muita pimenta, acompanhada de almôndegas. Outro prato típico? Svícková, fatias de filet mignon ao molho de cenoura, natas, cereja e limão. Escusado será dizer que também este repasto costuma vir acompanhado de almôndegas.
Repostas energias, apanhe o funicular e visite o topo da Colina Petrín onde existem duas atrações bem interessantes:
- A primeira, a Torre de Vigia, é uma versão muito pequena da Torre Eiffel de Paris, mas que ainda assim lhe impõe cerca de 300 degraus para chegar ao topo.
- A segunda, especialmente aconselhável se se fizer acompanhar de crianças, é o Labirinto de Espelhos, um espaço engraçado com espelhos em vários formatos.
De volta ao centro da cidade, a sugestão vai para uma caminhada à beira rio, em direção ao Teatro Nacional. Se ainda tiver tempo, conheça o Bairro Judeu e passeie-se pelas sinagogas ou vá até à Casa Municipal, passando pela Torre da Pólvora. Termine na Praça Venceslau e Champs-Élysées de Praga, o epicentro da cidade nova. Isto se não for fã de música clássica porque caso contrário, deve gozar do facto de estar numa cidade musical. Sabia que no século XVII, Praga era conhecida como o conservatório da Europa, por valorizar muito a educação musical? Efetivamente quase todos os habitantes sabiam (e ainda sabem) cantar ou tocar um instrumento.
Por isso, visitar Praga é também um festim para os seus ouvidos. Visite o Teatro dos Estados, aquele onde a peça “O Casamento de Figaro”, de Mozart, foi um sucesso, ao contrário da sua estreia em Viena, o que levou o compositor a dizer que o povo de Praga, mais moderno, era quem melhor o entendia. Consulte a agenda do teatro, com sorte conseguirá assistir a uma ópera! Se não conseguir, procure pelo Teatro Nacional, o Rudolfinum ou a Casa Municipal, entre outros excelentes locais para assistir a concertos de música clássica.
E ao anoitecer, uma “pivô”. O que é o mesmo que dizer, uma cerveja. Mas não uma cerveja qualquer. Os principais pubs de Praga servem canecas de meio litro de vários tipos de cervejas cujos aromas e sabores fazem de Prago o paraíso para os amantes da cevada. Atreve-se? Ótimo, mas não se esqueça do famoso ritual em jeito de brinde: primeiro bater a parte de cima das canecas, depois a parte de baixo e por fim, antes de começar a beber, bater com as canecas na mesa. À sua! Boa viagem!
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